
RONALDO BARBOSA
Uma vida dedicada à alma da Amazônia


Ronaldo Barbosa é compositor, pesquisador e mestre da cultura popular brasileira. Nascido no Nordeste, mas acolhido pelo Amazonas, ele transformou a vivência com povos indígenas, o amor pela floresta e a paixão pela arte em mais de três décadas de contribuição para o Festival de Parintins — sendo autor de toadas que marcaram gerações e ajudaram a definir a identidade musical do Boi-Bumbá, em especial, do Boi Caprichoso.
Entre Canoeiros, Saberes e Tambores
Nos anos 1980, enquanto atuava junto à FUNAI, Ronaldo teve contato direto com a sabedoria ancestral dos povos originários. Esse mergulho cultural inspirou uma virada no seu trabalho: suas composições passaram a carregar temas profundos, simbólicos e antropológicos — como “Saga de um Canoeiro” e “Catedral Verde” —, dando voz à floresta em forma de toada.
Seu talento inovador o posicionou como um dos primeiros compositores a integrar espiritualidade indígena, crítica social e arte popular em enredos de arena. A estética musical de Ronaldo Barbosa deu nova cara ao Boi Caprichoso, pavimentando o caminho para uma geração de artistas amazônicos.


15000+
3 milhões
Reproduções
Ouvintes mensais
Toadas Marcantes
Saga de um Canoeiro (1999)
Um hino à espiritualidade ribeirinha, onde o remo é guia entre mundos visíveis e invisíveis. A canoa torna-se metáfora da travessia da vida, conduzida pelo silêncio da mata e o murmúrio do rio.
A obra musical de Ronaldo Barbosa é um mergulho profundo na alma amazônica. Com mais de 100 composições apresentadas no Festival de Parintins, suas toadas marcaram épocas, moldaram discursos e abriram caminhos para a ancestralidade ecoar na arena.
Hurekei Cunhã (1999)
Um hino à espiritualidade ribeirinha, onde o remo é guia entre mundos visíveis e invisíveis. A canoa torna-se metáfora da travessia da vida, conduzida pelo silêncio da mata e o murmúrio do rio.
Catedral Verde (1999)
Um hino à espiritualidade ribeirinha, onde o remo é guia entre mundos visíveis e invisíveis. A canoa torna-se metáfora da travessia da vida, conduzida pelo silêncio da mata e o murmúrio do rio.
Réquiem (1999)
Silêncio em forma de toada, um lamento profundo pela perda e pela memória dos encantados. A canção é uma homenagem aos antigos donos das terras e das penas, evocando o eterno Criador.
Pesadelo dos Navegantes (1999)
Um hino à espiritualidade ribeirinha, onde o remo é guia entre mundos visíveis e invisíveis. A canoa torna-se metáfora da travessia da vida, conduzida pelo silêncio da mata e o murmúrio do rio.
Canto do Uirapurú (1999)
Um hino à espiritualidade ribeirinha, onde o remo é guia entre mundos visíveis e invisíveis. A canoa torna-se metáfora da travessia da vida, conduzida pelo silêncio da mata e o murmúrio do rio.
Unankiê (1999)
Um hino à espiritualidade ribeirinha, onde o remo é guia entre mundos visíveis e invisíveis. A canoa torna-se metáfora da travessia da vida, conduzida pelo silêncio da mata e o murmúrio do rio.
Hutukara Yanomami (1999)
Um hino à espiritualidade ribeirinha, onde o remo é guia entre mundos visíveis e invisíveis. A canoa torna-se metáfora da travessia da vida, conduzida pelo silêncio da mata e o murmúrio do rio.
Fibras de Arumã(1999)
Um hino à espiritualidade ribeirinha, onde o remo é guia entre mundos visíveis e invisíveis. A canoa torna-se metáfora da travessia da vida, conduzida pelo silêncio da mata e o murmúrio do rio.
Maracás do Rio Negro (1999)
Inspirada em vivência real em São Gabriel da Cachoeira, homenageia a união intertribal como símbolo de harmonia. A toada celebra o casamento entre povos Tucano e Dessana, com maracás anunciando a cerimônia..
Saiba mais sobre sua história
Ronaldo Barbosa segue compondo, escrevendo e inspirando. Seu trabalho ultrapassa o espetáculo: ele se tornou acervo, referência e símbolo de um povo. Hoje ele dedica seu tempo a compartilhar sua história — com quem quiser ouvir a floresta cantar.
